A fotoepilação (nome dado à depilação que se faz com luzes como o Laser ou a Luz Intensa Pulsada) é um método eficiente e seguro para quem quer se livrar do excesso de pelos e das depilações frequentes.
Pode ser realizado em qualquer tipo de pele – dependendo do equipamento – com mínimo desconforto e total segurança, oferecendo resultados definitivos.
É o melhor tratamento para pelos encravados na região da virilha, axilas ou pernas e para a eliminação da pseudofoliculite de barba que produz cicatrizes e manchas indesejáveis.
Também é muito utilizado por quem simplesmente não quer ficar passando por depilações doloridas com cera por anos a fio ou ter o trabalho de se depilar com lâmina quase diariamente.
Através de uma ponteira resfriada, a pele recebe um feixe de luz que é captado pelo pigmento existente no folículo piloso (melanina), provocando seu enfraquecimento ou destruição.
Os fios grossos e escuros são os que contêm mais melanina e por isso respondem mais rapidamente ao tratamento, enquanto que pelos finos e mais claros (loiros ou ruivos) são menos responsivos. Pelos brancos não respondem ao tratamento.
Alguns dias após o procedimento, a pele expulsa os pelos tratados e isto pode dar a impressão de que estão nascendo novamente. Isto não significa que o procedimento não foi eficaz: eles cairão naturalmente em 10-15 dias.
A porcentagem de pelos removidos definitivamente por sessão varia entre as diferentes áreas do corpo, sendo que áreas de pele mais fina respondem melhor que áreas de pele mais espessa.
É esperada uma redução média de 30% dos pelos em cada sessão, uma vez que a luz atua apenas sobre os pelos que estão na fase anágena – uma das três fases do ciclo capilar – que são os que estão em fase de crescimento: só nesse período consegue-se atingir a região do folículo conhecida como “bulge”, onde estão as células-tronco que promovem a regeneração do pelo. Por isso são necessárias várias sessões para se atingir o resultado esperado.
O número de sessões varia de acordo com a área tratada, com a espessura e cor do pelo, com a cor da pele e com o tipo de equipamento usado. Há também influência de fatores individuais, mas em média conseguem-se resultados muitos bons com 5 a 8 sessões em intervalos que variam de 30 a 60 dias.
O paciente deve fazer uma avaliação antes do procedimento, onde se vai observar o tipo de pelo, de pele e os parâmetros de tratamento mais apropriados para cada caso. Ele receberá as orientações do que deve ser evitado e o que fazer antes e depois de cada sessão.
As suas expectativas devem ser avaliadas para que não haja desapontamento, porque o tratamento não elimina todos os fios: alguns podem continuar nascendo, porém são mais finos e em pequena quantidade. Os pelos que voltam a nascer depois de cada sessão tendem a ficar cada vez mais finos e mais claros, além de crescer mais devagar.
A aplicação é feita usando uma ponteira com um cristal de safira que entra em contato com a pele, provocando uma sensação como a de um “peteleco” quando a luz é disparada. Com a finalidade de diminuir o desconforto, os aparelhos possuem um mecanismo de resfriamento da ponteira, e usamos compressas geladas para potencializar esse efeito.
Além disso pode ser usado anestésico tópico, se a área não for muito extensa. Um analgésico oferecido cerca de meia hora antes do tratamento pode ser útil caso o paciente seja mais sensível.
Como a luz emitida pode ser prejudicial aos olhos, todas as pessoas que ficam na sala de procedimento têm que usar óculos especiais para proteção durante a utilização do equipamento. Uma luz forte pode ser perceptível mesmo com o uso dos óculos, mas ela não fará mal algum.
É normal o surgimento de pontos avermelhados e elevados ao redor dos pelos, logo após o procedimento: é bom sinal e significa maior eficácia do tratamento.
Qualquer área pode ser tratada, exceto as muito próximas aos olhos como as sobrancelhas, mas as mais procuradas são:
As axilas são áreas que respondem muito bem ao tratamento: após a primeira sessão já se nota uma redução significativa dos pelos e é uma das áreas onde pode-se conseguir resultados próximos a 100%.
Eliminar a necessidade de se barbear diariamente é o sonho da grande maioria dos homens, particularmente, daqueles que têm irritações frequentes. A barba é uma pouco mais resistente em função de fatores hormonais e o pelo do bigode e do queixo tende a ser mais espesso, o que pode levar à necessidade de um número maior de aplicações e também ser necessária uma manutenção, se o desejo for ficar com a pele sempre lisa.
Porém, se o objetivo for só tratar a irritação ou a pseudofoliculite (situação onde os pelos encravam e formam “bolinhas”) com poucas sessões o problema é resolvido.
O tratamento é muito indicado nessa região que é mais propensa a alguns tipos de irritações e também a pelos encravados. Oferece o conforto de se usar uma tanga sem a preocupação de se depilar com cera com antecedência ou dos pelos crescerem antes do término do período de praia, por exemplo.
O hirsutismo (também chamado de frazonismo) é o crescimento excessivo de pelos na mulher em áreas anatômicas características da distribuição masculina como queixo, buço, abdome inferior, ao redor de mamilos, entre as mamas, glúteos e parte interna das coxas.
Pode ser uma queixa isolada ou fazer parte de um quadro clínico de algumas enfermidades endócrinas, como no caso do hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos), ovários policísticos e outras. Pode ser também um quadro racial: as mulheres portuguesas e árabes têm mais pelos que a maioria das outras mulheres.
O hirsutismo pode representar uma situação de grande desconforto psicológico, gerando conflitos que comprometem a qualidade de vida das pacientes acometidas: por isso a fotoepilação é tão desejada nestes casos, já que não é necessário esperar os pelos ficarem compridos para ser realizada e não deixam os fios “espetados” como quando se usa as lâminas.
O excesso de pelos nestas regiões é mais característico nos homens e em alguns casos pode provocar desconforto e constrangimento. A redução definitiva tem sido cada dia mais procurada por homens em geral, principalmente, por atletas, modelos e outros que expõem mais esta parte do corpo ou mesmo por quem quer ter uma aparência “mais limpa” e livre de pelos.
Quando os pelos destas regiões são finos e claros não chegam a incomodar, porém quando são grossos ou escuros deixam qualquer mulher desconfortável. É sempre uma batalha depilar-se com cera a cada mês ou quinzena para manter as pernas (e alguns casos braços também) sempre lisas e sedosas, e esse tipo de depilação pode provocar “bolinhas”, particularmente nas pernas. A redução definitiva de pelos é um grande alívio nestes casos.
Verdade. A sensibilidade vai variar de acordo com a pessoa, mas, por conta dos hormônios, a mulher pode sentir mais dor nesse período.
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Verdade. Qualquer dano térmico, no caso da cera, ou inflamatório, para ambas as técnicas, pode causar alteração da cor da pele. Isso é mais comum em quem tem predisposição a melasma.
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Normalmente os homens têm pelos mais grossos, enrolados e mais resistentes. Isso pode aumentar a dor na primeira depilação. Se elas forem feitas com frequência, a dor vai diminuindo.
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